domingo, 16 de agosto de 2009

raster noton

raster noton (uma label que me tem marcado)

deixo-vos alguns videos de pessoal ligado a raster-noton uma das labels que tenho vindo a acompanhar mais de perto ultimamente..







o que tenho andado a fazer

ultimamente não tenho andado a apostar em fazer releases, quer na minha netlabel, quer de coisas minhas na xs e noutros sítios, em massa.. em vez disso, tenho sim, apostado, em fazer um trabalho com o máximo de qualidade possível dentro daquilo que vai sendo possível, de forma mais premeditada que estiver ao meu alcance..

deste modo tenho neste momento a xs records [pt netlabel] que me vai ocupando algum tempo.. tenho vindo a fazer, juntamente com o leonardo rosado, uma ou duas releases por mês:

Deste modo, a xs records, lançou, este ano, até agora, as seguintes releases:

[xs-63] subterminal - filled with light
[xs-62] hola one and elka brown - visitors
[xs-61] carlos d. perales - acousmotion
[xs-60] poros - labass
[xs-59] essl.burger - live!
[xs-58] v.a. - past present and future
[xs-57] hola one - hygh
[xs-56] egotron - egotron
[xs-55] lotus mecanica - the live sessions and jack d
[xs-54] emanuel casimiro - a revolta das plaquetas
[xs-53] emanuel casimiro - o rei do power pimba
[xs-52] AAM! - ojodoro
[xs-51] subterminal - alumina
[xs-50] grupo porco de grindcore interpretativo - the rala o pinto massacre
[xs-49] rainbows - universal compassion
[xs-48] rainbows - songs for someone
[xs-47] nata - stormy weather
[xs-46] pangea - vital error [feat kenji siratori]
[xs-45] jorge nunes - comprimido

para além disso desde que lancei, na test tube, uncle bart comes to have breakfast, tenho apostado em fazer, periodicamente colaborações. surgiram dois trabalhos, neste contexto.. o ambos com leonardo rosado, com quem tenho vindo a trabalhar xs.. o primeiro, insight, foi editado na clinical archives.. participei neste album/ep, com um take de viola para uma música.. mais tarde, vim a produzir, o bitstreams (album - ainda por editar), e o filled with light (ep do bitstreams).. a razão pela qual não tenho feito tanto trabalho a nível de releases pessoais, prende-se com o facto de estar mais focado no curso de música electrónica e produção musical na esart, do que propriamente em fazer muita música. espero a partir dos tempos que se seguem, poder contextualizar, no âmbito do curso, as minhas cenas pessoais

esperam-se ainda algumas colaborações com terceiros em projectos.. nomeadamente com duas bandas e com algumas pessoas a título individual, mas sobre isto prefiro ser reservado, porque apenas se falou da possibilidade e ainda não se fez nada em concreto.

a nível de coisas que tenho feito a título pessoal.. fiz, para me preparar para fazer uma peça para um desfile de moda (trabalho comunitário na esart), e por uma questão de opção pessoal.. optei por não trabalhar muito na linha daquela peça.. uma vez que isso não tem propriamente interesse para mim (saiu algo proximo de fischerspooner, ou seja, uma espécie de techno/electro minimal/industrial, com um cheiro de glitch e idm).. fiz sim, toda uma série de trabalhos a nível de pesquisa de recursos para esta peça, que espero vir a editar nos próximos tempos, em algumas netlabels.. editei já um deles, na netlabel do hardclub; paralelamente a isto, vou ter mais três eps, dois deles já confirmados.. um na xs e outro na edp (editora do porto).. um quarto ep pode vir a ser editado, mas ainda não há confirmação.. assim como não há confirmação do facto de editar ou não dois lps na sequencia destes eps (tenho de esperar ainda)..
espera-se igualmente que no final do curso de mepm, venha a editar, ainda não sei em que suporte, os melhores trabalhos que tenho vindo a fazer ao longo do curso..

de momento tenho mais algumas ideias a nível de coisas que posso vir a fazer a médio/longo, mas como ainda são coisas que não foram feitas, prefiro não falar delas

de volta aos posts

venho por este meio anunciar, que pelo menos uma ou duas vezes por semana, voltarei a postar aqui no blog

segunda-feira, 14 de abril de 2008

blogue em standby

caros leitores, devido a multiplos afazeres a actividade deste blogue encontra-se em standby

sábado, 1 de março de 2008

novidades - netlabels

criei recentemente uma netlabel de modo a poder vir a alargar meios de distribuição de música o mais eclética possível (mantendo sempre alguns padrões estéticos), sendo que esta se encontra disponível no site http://xsrecords.freehostia.com

para já encontram-se disponíveis 5 releases

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

curiosidades



afinal os instrumentos do reclame da ford tocam mesmo

resumo de ediçoes recentes de algumas netlabels portuguesas

Test Tube

«The metallic name given to this EP does not misguide the listener: what this release from Norwegian sound designer Bård Farbu offers us, is about 17 minutes of cool and concrete ambiance. These tracks should be listened with high volume in order to be captured by the intense metallic sounds on it. Rather than new-age dumbness, “Zink EP” manages to unrest the listener with the sound bursts that reminds musique concrète works from earlier electronic recordings of the last century. Additionally, these are like soundscapes that seem to be inspired by nature itself, in such a way that puts Bård Farbu in the same vein of fellow Norwegian Biosphere, although the sounds in this release are unrelated with the chill ambience of Biosphere. In fact, Bård Farbu gives his personal view of the relation between sounds and nature, without any techno beat underneath. Of course, the sound design and production here is superb, and any further description will not fully characterize this work. Each one should listen and unravel what these abstract sounds can mean.» - César Laia



MiMi Records

BREVE DESCRIÇÃO: Cancro é isolamento, transmutação, a taciturna invasão da degradação celular.

A incerteza e a tensão no dronng maquiavélico e maquinal deste EP corrói lentamente o cérebro como a imparável e violenta demolição humana que de facto é.
Próximo do universo musical do segundo disco (o negro) de The Serpents Lair de Steve Roach sem a percursão, Cancro poderia ser a banda sonora perfeita para um filme de John Carpenter que ainda não existe, e que fundiria o pesado ambiente de "Prince of Darkness" com a demência de "In the Mouth of Madness".


Dividido em 6 peças com títulos tão esclarecedores como "Um dia destes dou um tiro na cabeça e digo que foste tu" ou "Arrastando um corpo pelo corredor da morgue", Cancro agradará possivelmente tanto a fãs de Sunn O)) como aos de William Basinski, especialmente se gostarem de paisagens sonoras de agonia e sufoco.
Hugo Filipe Lopes



DESIGN: Tiago Jerónimo







edição colectiva (merzbau e outras)