clarões cintilantes
surgem de um céu estrelado
onde auroras de da memória
de um amanhã que não existe
convergem no sonho do passado
vejo-te por entre o nevoeiro
sinto-te a a meu lado
sinto o nevoeiro, vejo-o,
e vejo-te distante
num despartar da memória do amanhã
e dos sonhos do passado
sinto o presente.
eu aqui,
tu distante.
juntos,
separados.
pelo espaço,
pelo tempo,
pela memória.
a estática da metafísica
emerge na alquimia do amor.
alquimia do amor,
da vida da distância e do mar,
dos céus do horizonte.
o amanhã que existe na minha memória
e os sonhos que perduram no passado
caminham cintilantemente,
comigo, contigo, conosco
com a Humanidade
a paixão irradia emoções
as emoções propagam sentimentos
que nos conduzem pelo pulsar das constelações,
do nevoeiro, da poeira cósmica.
perto do sol, junto ao calor e à luz,
longe deste na imensidão da galáxia,
com graus negativos.
a imensidão do amor
do finito do infinito
propaga sentimentos pelo amanhã que
existe em meu coração.
e existe no teu, se deixares.
pulsares do amor
das constelações
das estralas
dos cometas.
paixão radiante
deltamente aproximo-me de ti
num gesto frenético.
de quem te quer ver
e sonha em estar contigo.
mas tem-te presente
nas memórias,
nos sonhos.
na imensidão do tempo,
da distância
do mar,
do finito do infinito
do universo,
da existência.
sonho contigo noite e dia.
acordado, a dormir.
tenho-te no meu corpo,
na minha memória
quando não estás presente e
estás distante.
o teu nome escrito nas estrelas
faz-me contemplar-te.
num banco de um jardim
por entre as luzes frenéticas
dos candeeiros,
da brisa da cidade.
és o sol que irradia o meu coração
noite e dia.
quando estás presente e ausente
para hoje e sempre.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
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