domingo, 19 de setembro de 2010

por vezes escondo-me e fujo
de mim mesmo, de ti, de nós.

do finito do infinito.
do desejo de te ter
e de poder partilhar
o que sinto por ti.

por vezes fico.
aproximo-me,
e entrego

sempre estiveste presente comigo
na memoria, nos días, nos sonhos, na ausencia
sempre que em campo de batalha entrava
tu estavas presente no meu coração
e estás sempre. pela imensidão dos dias.
e pelo finito do infinito do infinitésimo
que é sentir que te amo,
mas que ao mesmo tempo estás próxima e distante.
e de longe de quem se ama estar.
o desejo perpetuado de te querer ter presente

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