a inércia do fervilha das pulsações
repete-se constantemente
por entre o caminhar pelo deserto.
fingo que não sinto nada por ti.
mas sou esfingicamente travado.
por algo, por alguém, pelo tudo, pelo nada.
o teu nome ecoa pela minha mente.
o teu olhar, o teu sorriso, o teu rosto.
cegam a escuridão do interior de mim mesmo
como quem não quer o que quer.
sinto-te a cada instante.
voo pelo mar da imaginação.
e encontro-te encontrando-me.
sonho na ausência.
e sinto a serenidade na presença.
por entre o caminhar pelo deserto.
sou esfingicamente travado.
o teu nome ecoa pela minha mente.
cegando a escuridão do interior de mim mesmo
sinto-te a cada instante.
e encontro-te encontrando-me.
e sinto a tua presença.
padrões repetidos ecoam ao sabor da mente.
que não mente mas sente o amor.
o finito do infinito.
infinito do infinitesimo
a presença da ausência
e a ausência da presença
o amar do sentir
e o sentir do amar.
o poente do expoente
o expoente do poente.
o sofrimento da dor
a dor do sofrimento.
da beleza do teu rosto.
da luz que és para mim.
por entre o caminhar pelo deserto.
sou esfingicamente travado.
o teu nome ecoa pela minha mente.
cegando a escuridão do interior de mim mesmo
sinto-te a cada instante.
e encontro-te encontrando-me.
e sinto a tua presença.
recordo-te recordando-me
aproximo-me de ti, estás distante,
procuro-te pela imensidão dos dias
o despertar dos sentidos emerge
o céu torna-se negro e trovões e clarões disparo.
de repente acordo de um sonho,
da imensidão do tempo que dispara freneticamente
num gesto cego desprovido
da imensidão da certeza
por entre o deserto
por entre os céus voando,
por entre os mares remando
por entre o despertar do tempo.
clarões cintilantes
surgem de um céu estrelado
vejo-te por entre o nevoeiro
sinto-te a a meu lado
sinto o presente.
a estática da metafísica
emerge na alquimia do amor.
o amanhã que existe na minha memória
e os sonhos que perduram no passado
a paixão irradia emoções
as emoções propagam sentimentos
que nos conduzem pelo pulsar das constelações,
paixão radiante
deltamente aproximo-me de ti
num gesto frenético.
sonho contigo noite e dia.
o teu nome escrito nas estrelas
faz-me contemplar-te.
és o sol que irradia o meu coração
quando estás presente e ausente
o encadear de apontamentos
de memórias, de sonhos
desperta clarões
a serenidade, a calma, a imensidão.
a imensidão do tempo
dos dias do passado, e do presença do amanha.
no tempo do agora.
construo, descontruo, altero o sentido, construindo o sentido.
ritmos quebrados
do sonhos do passado e da memória do amanhã
que connosco cammina pela imensidão dos dias,
da vida, do tempo, da memória.
vejo pressinto e recordó paisajes urbanas
passeios à beira douro, por entre a baixa, pela cidade.
o teu olhar por entre o nevoeiro
faz-me sentir palpitações
palpitações do sentir do amar
e do amar do sentir
do bater do coração batendo o coração.
juntam-se a nós por entre os dias crescentes do passado que foi e do futuro que será
e o presente diambulando por entre os dias vigentes do amanhã.
sinto-te, tocando a imensidão das memórias dos anos.
e pela dimensão que a imensidão do amor, ganhou ao longo dos anos, do tempo.
eu aqui,
tu distante.
juntos,
separados.
pelo espaço,
pelo tempo,
pela memória.
sábado, 11 de setembro de 2010
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