quarta-feira, 29 de setembro de 2010

sinto-me frio.
como uma pedra,
uma pedra enalcida
por espectros e sombras

sinto-me vazio,
distante de ti,
de tudo e de todos.
sinto-me sozinho.
sinto-me vazio.

tudo o que tem um início tem um fim.
às vezes pensamos que tudo é eterno.
mas de repente senti-mo-nos petrificados.
petrificidos por entre espectros e sombras
por entre memorias perdidas no deserto gelado do
vazio do finito do infinito. da imensidão do amanhã
do amanhã que não existe (ou talvez exista)

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