quarta-feira, 29 de setembro de 2010

paisagens distantes
perdidas na imensidão do tempo.
do tempo onírico que habita em nós

no vazio da solidão da distância
no vazio da distância da solidão
na solidão do vazio da distância
na solidão da distância do vazio
na distância do vazio da solidão
na distância da solidão do vazio

e nesse mar por onde caminho
perdido, sem rumo

vislumbro-te no horizonte
e no horizonte sou vislumbrado
pela tua presença na minha memória
numa paisagem marítima e onirica
de velhos e gigantes adamastores.

pelos mares da alquimia do amor
do amor da solidão

caminho distante de ti.
na presença do finito do infinito .

do vazio
da solidão
da distância

do vazio da solidão da distância
da ausência do amor, do amar,
e do sentir sentido, profundo,
da tua presença ausente
na memória vigente
anos dias do amanhã que não existe
ou talvez existira hipotética e remotamente
no campo das hipóteses
perdidas no vazio da mente

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