sexta-feira, 10 de setembro de 2010

10/9/10 - 2

o encadear de apontamentos
de memórias, de sonhos
desperta clarões

paisagens urbanas
repetem-se ao sabor da mente
que vive fechada no quarto.

a tua luz desperta em mim
a serenidade, a calma, a imensidão.

a imensidão do tempo
da memória

dos dias do passado, e do presença do amanha.
no tempo do agora.

fechado na minha mente construo e descontruo sensações
clarões vigentes da memória,
dos apontamentos dos sonhos
das paisajes urbanas que se repetem na minha mente
do modo como iluminaste e iluminas essas memórias
dos dias do passado, e da presença do amanhça
do tempo do agora.

construo, descontruo, altero o sentido, construindo o sentido.

arpejos desmedidos,
ritmos quebrados
ao sabor das sensações,
encadeiam memórias vigentes
nos dias do prazer do agora
do outrora que fora e que será.

do sonhos do passado e da memória do amanhã
que connosco cammina pela imensidão dos dias,
da vida, do tempo, da memória.
da memoria que constrói e desconstrói o sentido do tempo.

mas o amor é imutável.
amadurece talvez
platónica dialectica e sincronicamente
como quem não quer a coisa.

vibrações soaves despertar
o respirar nos dias presentes do amanhã do outrora e do agora.


ao sabor das sensações,
dos clarões vigentes da memória
dos apontamentos dos sonhos
do passado e da memória do amanhã
que connosco caminha pela imensidão dos dias.
vejo pressinto e recordó paisajes urbanas
passeios à beira douro, por entre a baixa, pela cidade.
pelo presente cintilante dos dias vigentes.

o teu olhar por entre o nevoeiro
faz-me sentir palpitações
palpitações do sentir do amar
e do amar do sentir

do bater do coração batendo o coração
a imensidão do sonho
o sonho da memória.
a memória do sonho
o sonho do sonho
a memória da memória
do finito do infinito
.
juntam-se a nós por entre os dias crescentes do passado que foi e do futuro que será

por agora resta-nos o presente.
a memória, a distância
e o presente diambulando por entre os dias vigentes do amanhã.

a imensidão do amor,
do amar do sentir.
e do sentir do amar.

sinto-te, tocando a imensidão das memórias dos anos.

do modo como me senti quando te vi pela primeira vez.
e pela dimensão que a imensidão do amor, ganhou ao longo dos anos, do tempo.
da mutação e da transmutação de nós mesmos.
sinto que te amo cada vez mais

e a distancia nao consegue quebrar nada
antes pelo contrário, intensifica tudo.
não tanto como a tu presença,
mas intensifica.

pot entre a madrugada do amanhã
presente no clarão da lua cheia,
pressinto-te, pressentindo-me

amo-te incessevelmente
desejo-te cada vez mais

e não te consigo esquecer

obcessão?
jamais
amor?
concerteza.
imutável, mutável, transitável,
incandescente.

ilumina a minha vida
com as memórias dos dias
ecoando ao sabor da mente
que mente como quem sente
e sente como quem mente.

amo-te incansavelmente
sonho contigo
desejo-te a cada instante.

pressinto o amor
a distancia
a certeza da incerteza
dos dias vigentes no outrora
do presente do amanhã

do amanhã que foi e que será.
pela imensidão dos dias.
pelos dias da imensidão.

amo-te
amo-te
amo-te

sonho contigo
sonho contigo
sonho contigo
sonho contigo
sonho contigo

desejo-te cada vez mais
desejo-te cada vez mais
desejo-te cada vez mais
desejo-te cada vez mais
desejo-te cada vez mais
desejo-te cada vez mais
desejo-te cada vez mais
desejo-te cada vez mais

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