terça-feira, 14 de setembro de 2010

por entre auroras
do despertar do tempo.
sinto algo, tudo.
o inexplicável.

uma calma interior
que me transcende
pelo interior da mente
que sente mas não mente.

sou levado por entre os céus
por entre clarões do infinito
do mar do presente do agora.

sou levado até ti
pela minha memória.
e pela minha memória
sou levado até ti.

o todo transcende as partes
mas sem as partes não existe.

porque se 1+1=2,
o 2 não existe sem o 1.

se 2+1 é igual a 3
o três não existe
sem o 2 e sen o 1.

se 3+2=5 o 5 não existe,
sem o 1, o 2 e o 3.

de eros a thanatos.
e de thanatos a eros.
da imensidão do tempo.
à grandeza do infinitésimo
sou levado por entre
a natureza simbólica
daquilo que sinto por ti.

lágrimas da saudade do tempo.
do tempo da saudade
do vazio da distância
e da distâcia do vazio.

da imensidão do amor
e do amor imenso que sinto por ti.
não compreendes hoje.
talvez um dia compreendas.

por entre o despertar do tempo.
sinto algo, tudo. o inexplicável.
uma calma interior
que me transcende
uma calma interior
que me transcende
sou levado até ti
de eros a thanatos.
e de thanatos a eros.
lágrimas da saudade do tempo.
da imensidão do amor
e do amor imenso que sinto por ti.
que não compreendes hoje.
mas talvez um dia compreendas.

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