terça-feira, 17 de agosto de 2010

cinjo-me

cinjo-me a mim mesmo.
a ti, ao tudo ao nada.

apareço e despareço
numa numa nuvem etérea
da imensidão do infinito.

cinjo-me aos prazeres da mente.
cinjo-me aos prazeres do som.
cinjo-me ao silêncio.
cinjo-me a mim mesmo.
a ti, ao tudo ao nada.

cinjo-me ao amor
cinjo-me à felicidade.
cinjo-me ao finito do infinito.
e ao infinito do finito.

cinjo-me à tristeza,
à saudade,
ao silêncio
e à distância.

cinjo-me ao vazio de não te ter.
e à ilusão de te vir a ter.

cinjo-me aos prazeres da mente.
cinjo-me aos prazeres do som.
cinjo-me ao silêncio.
cinjo-me a mim mesmo.
cinjo-me ao amor
cinjo-me à felicidade.
cinjo-me ao finito do infinito.
cinjo-me ao vazio de não te ter.
a ti, ao tudo ao nada.
à saudade,
ao silêncio
e à distância
e à ilusão de te vir a ter.

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