quarta-feira, 18 de agosto de 2010

livros ecoam ao sabor do ente

livros ecoam ao sabor do ente.
do ente que mente e que sente
ao sabor do expoente.

memórias vazias dos tempos de outrora
soam as mágoas do agora.
do agora que foi e que virá.

que sente e que mente
ao sabor da loucura da mente.

perpetuam-se numa estática constante
num frenesim diambulante
de quem come pudim.

pudim ao pequeno almoço
ao almoço e ao jantar.

ao lanche,
a meio da manhã,
ao final da tarde
antes de dormir.

comida do espirito e da mente
do silencio do agora vingente
no vento.

o vento que vem e vai.
veio e que foi.
que virá e que irá.

estática deambulaste
pelo prazer da mente
e do expoente.

non-sense do agora.
do agora que foi e que virá

pelo prazer da mente
do silencio do agora vingente
antes de dormir.
num frenesim diambulante
que sente e que mente
memórias vazias dos tempos de outrora
livros ecoam ao sabor do ente.
ao sabor do expoente.

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