encontro-me sozinho
no vazio do infinito.
mãos azuis tocam-me
e dizem-me algo.
algo,
qualquer coisa,
muita coisa
tudo e nada
a imensidão da cidade rejubila o teu nome
que ecoa no vazio da minha mente.
no vazio de não te ter
e de contigo sonhar.
sem conseguir alcançar.
o sonho mata-me
dilacera-me.
circunscreve-me.
a mim, aos meus pensamentos.
à memória do vazio do infinito.
o amor alcança
permanece
e apodera-se da mente
o sonho comanda a vida
enquanto a vida é comandada pelo sonho.
o prazer do finito do infinito
acompanha-me.
circunscreve.
permanece
no vazio de não te ter e de contigo sonhar.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário