quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ecos murmuram

ecos murmuram
entre a penumbra.
ao som de um piano.

um piano que mente
mas que não sente.

que sente e que mente
que mente e que sente
que mente a quem mente
e sente quem sente.

a escuridão do outrora
da noite deambulaste
na penumbra do amanhã

que caminha magicamente
ao sabor de quem mente.

ao sabor de quem sabe que sente
o seu ardor, as suas mágoas.
o ardor dos outros. das mágoas dos outros.

daqueles que provaram
o merecimento com a sua conduta.

com a dignidade
a ética
a moral
a verdade
a justiça.

ecos murmuram
entre a penumbra.
a escuridão do outrora
da noite deambulaste
que caminha magicamente
ao sabor de quem mente.

ao sabor de quem sabe que sente
o seu ardor, as suas mágoas.
o ardor dos outros. das mágoas dos outros.

daqueles que provaram
o merecimento com a sua conduta.

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