imagens belas circunscrevem o prazer da mente.
sonham-nos e fazem-nos sonhar.
como quem quer e como não quer.
o pulso dispara contemplando e deleitando-se
subitamente, um rio de memórias, cresce sobre mim.
irradiando a luz, a escuridão
a escuridão da luz
a luz da escuridão.
a escuridão escura.
e a luz clara.
freneticamente, cinjo-me aos prazeres da mente.
organicamente caio sobre mim mesmo.
sinto mágoas do vazio.
do vazio do outrora.
do outrora que foi.
e do outrora que virá.
cego e nú de preconceitos,
viro-me para o fantasma de mim mesmo.
e pergunto-lhe:
(…)
esqueci-me do que ia dizer num impasse glorioso.
glorioso da desgraça.
e desgraçado da glória.
o amor e paixão irradiam a mente.
o sabor do passado,
deixa-nos presos à angústia do amanhã.
liricamente movo-me entre paredes.
freneticamente finjo, e exalto-me.
corro, desespero, choro, rio-me.
sou feliz agora.
mais do que nunca.
o cisne irradia belas melodias num lago coberto de ouro.
ouro resplandecente daquilo que outrora fora uma quimera.
cearas de trigo.
trigo das cearas.
movem-se incadescentemente.
pelo infinto do finito.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
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